Estratégias públicas e investimentos privados colocam o país no centro da inovação digital

O Brasil vem se consolidando como o principal polo tecnológico da América Latina, segundo relatório da Equinix publicado em maio de dois mil e vinte e cinco. Com hubs digitais em expansão, atração de investimentos estrangeiros e políticas públicas voltadas à transformação digital, o país se posiciona de forma estratégica no cenário global.

São Paulo e Rio de Janeiro lideram esse movimento, abrigando a maior concentração de startups, data centers e operações de nuvem da região. Segundo o relatório, o Brasil se destaca como ponte de interconexão digital entre a América do Sul e o resto do mundo.

Outro destaque é o desenvolvimento da Política Nacional de Data Centers, em fase de finalização, que deve oferecer incentivos fiscais, redução de burocracia e atrativos para construção de novas infraestruturas — com atenção especial à sustentabilidade energética.

A Equinix ainda ressalta que o tráfego de dados no Brasil cresceu mais de 35% ao ano desde dois mil e vinte e três, puxado pelo avanço do 5G, pela digitalização de serviços públicos e pelo crescimento do e-commerce e da IA generativa.

📊 “O Brasil é hoje o coração digital da América Latina, com um ecossistema em evolução constante.”
— Equinix Global Interconnection Index, 2025

Atualizações impactam diretamente ISPs que atuam com banda larga fixa

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou uma nova edição do Guia de Obrigações voltado às Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs). O documento traz atualizações importantes para provedores regionais de internet, especialmente no que diz respeito à prestação do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM).

Entre os destaques, está o Plano de Ação para regularização da banda larga fixa, que suspende temporariamente a dispensa de outorga para SCM. A suspensão vale até vinte e oito de outubro de dois mil e vinte e cinco, prazo no qual os provedores devem buscar a regularização junto à Anatel.

O objetivo é organizar e consolidar o setor, promovendo maior conformidade técnica, legal e tributária — especialmente diante do crescimento acelerado dos ISPs em regiões não atendidas por grandes operadoras.

📌 Importante: Provedores que operam sem outorga formal devem regularizar sua situação até a data-limite, sob risco de penalidades administrativas.

A Anatel também reforçou o papel do guia como instrumento de educação regulatória, com linguagem acessível, didática e atualizada para os empreendedores do setor.